domingo, 11 de setembro de 2011

re(love)ution

















temos as cura (athens, 2011)

sábado, 10 de setembro de 2011

quem vai negar essa vã filosofia

- você sempre morou aqui? no deserto?
- sim, todos os dias - disse rindo
- você gosta?
- gosto, sim... às vezes é ruim. mas é assim a vida. não?


três letrinhas

numa busca incansável por um tema para o meu tcc (tese de conclusão de curso, mas que também pode ser chamado de terror dos concluintes) me deparo com um mundo cheinho de objetos de pesquisa em potencial. tudo que olho, escuto, sinto, cheiro pode ser analisado, relatado, filmado. uma possibilidade de possibilidades que me faz querer viver tanto para abraçar essas oportunidades. e que às vezes me faz querer me jogar no rio de tanta dúvida. "escolher um é matar o outro". e eu não quero matar ninguém, não senhor.

os encantos que o dia-a-dia tem me dado são tão gostosos e agoniantes que começo a achar que o tcc não é apenas mais um trabalho da faculdade. é, na verdade, um dos maiores presentes que a vida academica me deu (sem contar, é claro, com os amigos, as tardes de ócio e cerveja e a copa paulo francis). e, também, o maior tormento.

quero analisar a internet como a nova esfera pública, quero contar a história de quem escolheu (sim, escolheu) viver na rua, quero entender porque a sociedade criminaliza tanto os seus iguaisquero ler habermas, nietzsche, damatta. quero filmar suape, quero analisar os conflitos no oriente médio.
quero, quero, quero. posso? posso? posso?

bem, se querer é poder eu só vou saber daqui há aproximadamente um ano, na defesa do tema que eu escolher. enquanto os prazos ainda estão ao meu favor, deixa eu me deleitar nesse mundo que tem coisa interessante pra cacete.